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Mostrando postagens de agosto, 2015

COMO SE SENTE UMA MÃE DE UMA CRIANÇA AUTISTA

Numa sala a palavra  “autista”  ecoa enquanto, catártica, tento computar o sentido do que está sendo dito. Eu não conseguia me sentir inserida em lugar nenhum do tempo ou espaço. Tudo parecia em câmera lenta, mas, ao mesmo tempo, aquela consulta com o médico mudava minha vida em uma velocidade que eu não sabia se seria capaz de acompanhar. Foi mais ou menos assim que me senti no momento em que minha filha foi diagnosticada. Bom… É de se ressaltar o  “mais ou menos” , afinal tento aqui passar em palavras o que é indescritível. Não há o que expressem os sentimentos de um pai ou mãe que recebe um diagnóstico de autismo de seu filho (no meu caso, filha). Tristeza? Não posso dizer que não senti em alguns momentos, mas definitivamente esse não é o sentimento mais marcante da minha relação com o diagnóstico de minha filha. Acho que a sensação inicial é de  insegurança . Insegurança por não ter certeza do que ser autista significa, que limitações isso irá impor, quais dificuldades essa

Classificação do AUTISMO

Primeiramente, é bom entender o que é DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders). DSM é uma espécie de compêndio, um guia publicado pela Associação Psiquiátrica Americana e é o manual principal usado pelos médicos para fornecer um diagnóstico formal . O manual descreve os critérios específicos que devem ser aten didos para fechar um diagnóstico, com objetivo principal de fornecer orientações gerais e critérios para o diagnóstico de diferentes doenças e condições psicológicas. No Brasil, para fins de benefícios, é utlizado o CID 10. A 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças Esta Classificação foi aprovada pela Conferência Internacional para a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças, convocada pela Organização Mundial de Saúde, realizada em Genebra no ano de 1989, tendo a CID-10 entrado em vigor apenas a 1 de Janeiro de 1993, após a necessária preparação de material de orientação e formação. O copyright da CID-10 pertence à Organização Mundi

Música na Infância - O que uma criança de menos de dois anos de idade pode aprender em relação à música, se ainda mal sabe falar?

Imagine uma professora de música dando aula para crianças de… um ano e meio, por exemplo. Achou estranho? Inútil? O que uma criança de menos de dois anos de idade pode aprender em relação à música, se ainda mal sabe falar? Bom, aulas desse tipo acontecem em diversas escolas que apostaram que o contato com a música pode ser muito benéfico no desenvolvimento das crianças. O objetivo das aulas para crianças dessa idade não é, claro, ensinar técnicas vocais, mas sim desenvolver prematuramente a musicalização. Acredite: os pais relatam que as crianças vivem cantarolando trechos das musiquinhas que ouviram na escola quando estão em casa! Há diversos estudos que apontam que ouvir música na gravidez e depois proporcionar ao seu filho o contato com músicas faz com que ele desenvolva mais a sua inteligência. Ou seja: pode-se dizer que crianças que ouvem música são mais inteligentes. Isso porque música e aprendizado caminham juntos no período da infância. Agora, imagina o benefício par

Como a Educação musical ajuda no aprendizado de leitura e escrita?

Pesquisa mostra que o desenvolvimento da percepção auditiva está relacionado ao aumento da concentração e da memória, ajudando a ler e a escrever O estudo da música é capaz de otimizar o processo de aprendizado da leitura e da escrita Aprender a  tocar um instrumento  ou a cantar pode  ajudar  crianças com dificuldades de leitura  e da  linguagem , aponta uma  pesquisa  da Associação Americana de Psicologia lançada em agosto deste ano. O estudo foi realizado com escolas públicas de Chicago e Los Angeles, nas quais os alunos foram divididos em um grupo que teria aulas de instrumento ou coral, e um grupo que não teria aulas. O monitoramento das atividades cerebrais dos participantes após dois anos mostrou que o primeiro grupo teve um desenvolvimento na maneira com que o sistema nervoso processa o som em um ambiente agitado, como a sala de aula ou o parquinho, o que leva à melhoria da memória, concentração e habilidades de comunicação. Pela primeira vez, um estudo sobre

MUSICOTERAPIA COM CRIANÇAS

Desenvolvimento saudável de forma lúdica. A criança e a expressividade: O crescimento implica em uma série de mudanças físicas e psicológicas. O corpo e a mente se desenvolvem causando alterações no comportamento, criando novas habilidades e ampliando a percepção do mundo através dos estímulos e relações. Desde o útero materno a criança já inicia este processo de maturação e aprendizado cercada de mudanças biológicas e processos psíquicos. É nas brincadeiras e no contato com as pessoas de sua convivência que a criança aprende e se expressar. A musicoterapia, metodologia terapêutica criada no período pós guerra, na década de cinquenta, desenvolveu-se ao longo dos anos como uma valiosa ferramenta para o auto desenvolvimento e tratamento de pessoas de todas as idades. PNL ( Programação Neurolinguistica - é o estudo da estrutura da experiência subjetiva do ser humano e o que pode ser feito com ela, ou seja, é um processo educacional de como usar melhor o nosso cérebro" Ric

O que é Musicoterapia?

Segundo a definição da World Federation of Music Therapy, “Musicoterapia é a utilização profissional da música e seus elementos, para a intervenção em ambientes médicos, educacionais e cotidiano com indivíduos, grupos, famílias ou comunidades que procuram otimizar a sua qualidade de vida e melhorar suas condições físicas, sociais, comunicativas, emocionais, intelectuais, espirituais e de saúde e bem estar. Investigação, educação, prática e ensino clínico em musicoterapia são baseados em padrões profissionais de acordo com contextos culturais, sociais e políticos”. Isto é, musicoterapia é uma ciência que visa melhorar a qualidade de vida, desenvolver potenciais ou restabelecer funções físicas, mentais e sociais por meio de um processo que envolve a  rela çã o  e  comunica çã o  estabelecida entre cliente, profissional e recursos sonoros. Ainda sob o olhar da esquizoanálise a música, no contexto musicoterapêutico, abrange não somente objetos sonoros e musicais, mas também uma

Sete maneiras de ajudar seu filho autista não verbal a falar

imitar os sons de seu filho e seu jeito de brincar irá encorajar mais vocalizações e interação Tradução de Claudia Marcelino para artigo publicado pela Autism Speaks no dia 19/03/2013 Esta semana, pesquisadores publicaram os resultados esperançosos de que, mesmo depois de 4 anos de idade, muitas crianças não-verbais com autismo, eventualmente, desenvolvem a linguagem. Por uma boa razão, as famílias, os professores e outros querem saber como eles podem promover o desenvolvimento da linguagem em crianças não-verbais ou adolescentes com autismo. A boa notícia é que a pesquisa produziu uma série de estratégias eficazes. Mas antes de compartilhar nossas "dicas", é importante lembrar que cada pessoa com autismo é única. Mesmo com um esforço tremendo, uma estratégia que funciona bem com uma criança ou adolescente pode não funcionar com outro. E apesar de toda pessoa com autismo poder aprender a se comunicar, não é sempre através da linguagem falada. Indivíduos não-verba

Ideias de estimulação sensorial aliado à música para trabalhar com crianças com autismo

Estou sempre em busca de melhorar minhas habilidades como professora de musicalização. Descobrir ideias eficazes para envolver crianças autistas através da música é sempre divertido e motivador. As crianças que trabalho no CORA e aula particular, são em sua maioria autistas e aspergers. À começar pelo meu filho que tem autismo leve, que sempre me serviu como parâmetro sobre a síndrome. Nessa minha caminhada como mãe e no meu trabalho com o CORA, percebi e aprendi sobre as necessidades sensoriais que nossas crianças apresentam. Então, conversando com minha amiga  Adriana Fernandes , Fonoaudióloga e especialista  DIR/Floortime , pude perceber como essa abordagem pode ser uma forte aliada ao trabalho com música. E desde então tenho me aprofundado no assunto para melhor atender às necessidades dos meus alunos. Tenho alguns alunos que ficam pulando e batendo em coisas, em busca de estímulos sensoriais. Procuro neste caso, proporcionar uma experiência sensorial oferecendo a esse aluno

A música e o desenvolvimento infantil

Os bebês e as crianças interagem permanentemente com o ambiente sonoro que os envolve e com a música, já que ouvir, cantar e dançar são atividades presentes na vida de quase todos os seres humanos. O artigo a seguir trata da importância da interação de bebês e crianças com a música, e como este tema pode ser trabalhado na Educação Infantil. De acordo com a autora, o trabalho com música na Educação Infantil é prioridade para fortalecer a auto-estima, a socialização infantil, o desenvolvimento da linguagem, o aprimoramento da coordenação motora, o desenvolvimento do gosto e do senso musical e a formação da cultura no ser humano. A Música e o Desenvolvimento Infantil  Ana Lúcia Dias Graeff  O trabalho com música é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças. A linguagem musical é excelente para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social. A música deve ser con