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Mostrando postagens de janeiro, 2016

A criança sonora - a importância da exploração sonora de 0 à 6 anos

A CRIANÇA SONORA O universo infantil é sempre receptivo aos fenômenos sonoros. A vibração e alegria  demonstrada pelas crianças quando estão produzindo som revela que tal atitude é da  ordem do prazer e da emoção. Não há muitas dúvidas sobre esta íntima relação da  criança de 0 a 6 anos de idade com o som, porém muito mais poderia ser alcançado  nessa “afinação”  criança/música se os profissionais de educação infantil se aventurassem  a conhecer um pouco mais sobre este tema ─ que, vale lembrar, está nos referenciais para  a educação infantil ─, lendo e ampliando seus conhecimentos e suas possibilidades de  trabalho.  Quando a criança fica à vontade para produzir algum tipo de som, de certa maneira ela está  começando a se conscientizar de que tal atitude proporciona interferências e sintonias de  caráter intra e interpessoal ou social. Intrapessoal no que se refere à criança estar atenta às  informações sonoras captadas, a partir daí construindo e

Bases para a inteligência e a emoção são construídas na primeira infância

Podemos dizer que os bebês são “pequenos cientistas”, desde cedo observando o ambiente e as pessoas ao seu redor. Como um bom pesquisador, analisa, levanta hipóteses e registra. Por exemplo, se conseguimos acalmar um bebê que chora por fome, antes que ele se desespere, provavelmente ele será mais tranquilo nas próximas situações. Assim por diante, indivíduos com experiências iniciais positivas, desenvolverão boas teorias sobre o mundo e os relacionamentos, serão mais otimistas, terão melhor auto- estima, enfim, estarão mais preparadas para os desafios da vida adulta. A qualidade dos estímulos e interações, logo no início da vida, será decisiva tanto para as funções cognitivas, como para as emoções. Até há poucos anos, desconhecíamos que as experiências de um bebê em seus primeiros dias ou meses teriam impacto  na arquitetura cerebral e nas aptidões afetivas e cognitivas futuras. As neurociências nos demonstram que as habilidades ou funções têm “janelas de oportunidade” o