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Mostrando postagens de setembro, 2015

Brincar para aprender a comunicar

Quando brinca, a criança desenvolve de forma harmoniosa múltiplas competências como a comunicação, a cognição, as relações sociais e a autoestima. Brincar para aprender a comunicar Brincar através da expressão gestual, verbal, dramática e musical ajuda a desenvolver várias competências como a comunicação, a cognição, as relações sociais e a autoestima. Quando brinca, a criança  expressa-se e apreende o significado dos objetos e dos conceitos  a eles associados ou a ideias abstratas. Através dos movimentos corporais, linguagem, desenho, imitação, canto, representação ou construções tridimensionais, a criança desenvolve progressivamente  novas formas de expressão  que a ajudam a  auto conhecer-se , a  comunicar  e a  relacionar-se  com o mundo e com os outros. A expressão engloba muitas e diversas formas. Contar e ouvir histórias, fazer representações, envolver-se em jogos individuais ou de grupo, desenhar, pintar, tocar um instrumento, dançar ou cantar são apenas alguns do

Musicoterapia para autista

A musicoterapia tem uma longa tradição no tratamento do transtorno autista e pode ser usada para melhorar as habilidades de comunicação social, como iniciar e responder a atos comunicativos. Estímulos musicais têm sido responsáveis por ativar regiões do cérebro associadas ao processamento de emoções e também estão associados a melhorias no processamento espaço temporal,  relacionado à memória espacial, estimulando a criatividade através da manipulação mental de objetos tridimensionais na ausência de modelos físicos. Ao realizar atividades musicais dentro de uma história comum de interação, a criança tem oportunidade de desenvolver e melhorar habilidades como a atenção compartilhada, atenção conjunta, imitação e reciprocidade, que por sua vez estão associados com posterior desenvolvimento da linguagem e competência social. A terapia musical para autistas ainda tem a vantagem de ser muito acessível para os pacientes, já que eles podem ouvir música enquanto realizam suas atividades norm

Percepção musical em crianças autistas: melhora de funções interpessoais

Estudos sugerem que as áreas do processamento da linguagem em indivíduos autistas têm ativação reduzida. Além disso, estes apresentam anormalidades em circuitos cerebrais, como: atraso no desenvolvimento maturacional dos circuitos do sistema límbico, número diminuído de células de Purkinje no cerebelo, aumento do volume do córtex frontal, dentre outras. No entanto, apesar destas anormalidades, as habilidades musicais são frequentemente preservadas. As regiões cerebrais associadas à linguagem e à música se sobrepõem,  o que sustenta a possibilidade de reabilitação desta através da música, que traz ainda eficaz melhoria no comportamento social e comunicativo através do aumento da atenção compartilhada. Pesquisas apontam benefícios da música na neuroplasticidade e provam que intervenções baseadas em música podem ser usadas para fortalecer conexões entre as regiões frontal e temporal, que apresentam anormalidades nos autistas. Atividades relacionadas à música envolvem imitação e sincr

Cinco benefícios da educação musical infantil

Benefício em outras áreas Segundo Carla Rincón, violinista do Quarteto Radamés Gnattali, correalizador do programa de educação musical “Brasil de Tuhu”, estudos científicos comprovam que a prática da música contribui para o desenvolvimento cerebral, aprimorando outras áreas acadêmicas nas crianças. Asas à Imaginação O contato com a prática musical impulsiona a imaginação e abre um universo criativo na rotina da criança.E esse é um benefício que pode ser transportados a diversas áreas da vida e do conhecimento. Ajuda a superar desafios A música também contribui para o aprendizado da superação. Isso porque, segundo Carla, ultrapassar o medo e assumir riscos inerentes à prática musical proporcionam sentimentos de autogratificação, o que melhora a autoestima. Aptidões Sociais A música ajuda no desenvolvimento de aptidões sociais, como criar metas em conjunto ou se esforçar para um interesse comum.