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Mostrando postagens de 2015

Tudo o que você sempre quis saber sobre Musicalização Infantil

Estudos mostram o quanto os bebês demonstram uma aptidão musical muito grande e o quanto eles se envolvem com as atividades propostas. Entrevistamos a professora de música Débora Munhoz Barboni. Débora tem formação em artes e música e Pós Graduação em Educação Infantil, Psicopedagogia e atualmente está cursando Educação Especial. Débora é mãe de Ana Beatriz (6 anos) e dá aulas de música para sua filha desde os 9 meses de idade. Selecionamos perguntas importantes sobre o assunto: 1. Porque apresentar a música para a criança desde cedo? Poque a música atrai a criança desde sempre. Estudos mostram que quando o bebê nasce ele já foi estimulado através dos sons (dentro da barriga da mãe), pois o sistema auditivo está apto para receber informações a partir do quinto mês de vida intra-uterina.  Nos primeiros meses de vida, as pessoas que cuidam do bebê geralmente interagem com ele através da música, com brincadeiras e canções que também provavelmente foram significativas para esse

Crianças que têm aula de música ampliam suas funções cognitivas para sempre

“A música é capaz de despertar memórias, emoções e sentimentos profundos. Ela penetra tão profundamente em nosso sistema nervoso que é, comumente, a última coisa que perdemos. Quando músicos de jazz tocam de improviso (uma característica frequente desse tipo de música), seus cérebros “desligam” áreas ligadas à autocensura e à inibição e ativam aquelas que deixam fluir a autoexpressão. Ou seja, ao desligarem a inibição, eles davam espaço à criatividade: através da revelação posso conhecer a mim mesmo e ao outro. ” Estudo mostra de que forma as lições com instrumentos moldam cérebro RIO – Uma das características típicas dos seres humanos — dentre aquelas que nos diferenciam dos demais animais — é a nossa capacidade praticamente única na natureza de criar, tocar e apreciar música. Dos esquimós, no Ártico, passando por habitantes dos desertos africanos, até tribos indígenas no meio da floresta Amazônica, homens são capazes de compor, tocar, cantar e dançar (bem, quase to

Autismo: os sinais dos 2 aos 24 meses que os pais precisam observar

A americana Temple Grandin, atualmente com 67 anos, é professora de ciências animais da Universidade do Estado do Colorado, nos Estados Unidos, e autora de vários livros sobre autismo. O indiano Tito Mukhopadhyay, hoje com 26 anos, é autor de três livros de poesia, um deles escrito quando ele ainda era criança. Temple e Tito são dois ótimos retratos do que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA), distúrbio doneurodesenvolvimento que compromete a capacidade de a pessoa se relacionar com o mundo que a cerca. Temple é uma autista altamente funcional, de uma inteligência bem acima da média, e nunca teve grandes dificuldades de se expressar. Os sintomas de Tito, por outro lado, são muito mais severos. Ele praticamente não fala, chegou a ser chamado de "retardado" e precisa de cuidados permanentes. Eles são totalmente diferentes. Assim é o TEA. Não há duas pessoas com o transtorno que sejam iguais. Os TEAs caracterizam-se por uma constelação de sintomas, mas há um denominado

O VALOR DA MUSICALIZAÇÃO INFANTIL

É praticamente impossível encontrar alguém que não goste de música. Aproveitando que estamos no mês das crianças, vejamos agora o valor da musicalização infantil além do seu estimulo ao conhecimento musical. Tendo seu trabalho direcionada as crianças, desperta o gosto pela música, aperfeiçoando o desenvolvimento infantil em sua totalidade. A musicalização pode ser trabalhada através de atividades que fortalecem nas crianças um melhor desenvolvimento da imaginação, uma maior percepção do espaço em que vive, o treinamento auditivo, a coordenação motora, a socialização, a memorização e vários outros benefícios que vão nutrir suas capacidades por toda vida. Todos esses aspectos são trabalhados de forma lúdica, usando a música como ferramenta motivacional, praticando a metodologia da repetição, criação e percepção musical. N as atividades de musicalização infantil, as crianças entram em contato com a música de uma forma mais ativa, e aos poucos vai naturalmente se familiarizando com a

“A música é um poderoso agente de estimulação motora, sensorial, emocional e intelectual”

Com a proposta  de trabalhar aspectos motores, atenção e percepção através do grafismo, e aspectos da linguagem através das canções que apresentam uma melodia simples e fácil de ser cantada,  o livro Caracol e Cia tem agradado muitos pais, educadores, terapeutas e principalmente muitas crianças. Recém publicado e comercializado, o livro já está sendo um verdadeiro sucesso.  Simples porém  audacioso, nele os autores trazem para as crianças um universo de fantasia e encanto que hoje em dia, quase não se encontra mais.  Dentre os muitos aspectos do livro, ele ainda incentiva  a performance, a expressividade, a linguagem, visando o desenvolvimento cognitivo global das crianças Fazer as crianças cantarem uma melodia simples, do domínio público, porém com uma letra elaborada justamente para trabalhar aspectos que são necessários para o desenvolvimento dos pequenos, além do estímulo ao grafismo com desenhos de traços limpos e

Brincar para aprender a comunicar

Quando brinca, a criança desenvolve de forma harmoniosa múltiplas competências como a comunicação, a cognição, as relações sociais e a autoestima. Brincar para aprender a comunicar Brincar através da expressão gestual, verbal, dramática e musical ajuda a desenvolver várias competências como a comunicação, a cognição, as relações sociais e a autoestima. Quando brinca, a criança  expressa-se e apreende o significado dos objetos e dos conceitos  a eles associados ou a ideias abstratas. Através dos movimentos corporais, linguagem, desenho, imitação, canto, representação ou construções tridimensionais, a criança desenvolve progressivamente  novas formas de expressão  que a ajudam a  auto conhecer-se , a  comunicar  e a  relacionar-se  com o mundo e com os outros. A expressão engloba muitas e diversas formas. Contar e ouvir histórias, fazer representações, envolver-se em jogos individuais ou de grupo, desenhar, pintar, tocar um instrumento, dançar ou cantar são apenas alguns do

Musicoterapia para autista

A musicoterapia tem uma longa tradição no tratamento do transtorno autista e pode ser usada para melhorar as habilidades de comunicação social, como iniciar e responder a atos comunicativos. Estímulos musicais têm sido responsáveis por ativar regiões do cérebro associadas ao processamento de emoções e também estão associados a melhorias no processamento espaço temporal,  relacionado à memória espacial, estimulando a criatividade através da manipulação mental de objetos tridimensionais na ausência de modelos físicos. Ao realizar atividades musicais dentro de uma história comum de interação, a criança tem oportunidade de desenvolver e melhorar habilidades como a atenção compartilhada, atenção conjunta, imitação e reciprocidade, que por sua vez estão associados com posterior desenvolvimento da linguagem e competência social. A terapia musical para autistas ainda tem a vantagem de ser muito acessível para os pacientes, já que eles podem ouvir música enquanto realizam suas atividades norm

Percepção musical em crianças autistas: melhora de funções interpessoais

Estudos sugerem que as áreas do processamento da linguagem em indivíduos autistas têm ativação reduzida. Além disso, estes apresentam anormalidades em circuitos cerebrais, como: atraso no desenvolvimento maturacional dos circuitos do sistema límbico, número diminuído de células de Purkinje no cerebelo, aumento do volume do córtex frontal, dentre outras. No entanto, apesar destas anormalidades, as habilidades musicais são frequentemente preservadas. As regiões cerebrais associadas à linguagem e à música se sobrepõem,  o que sustenta a possibilidade de reabilitação desta através da música, que traz ainda eficaz melhoria no comportamento social e comunicativo através do aumento da atenção compartilhada. Pesquisas apontam benefícios da música na neuroplasticidade e provam que intervenções baseadas em música podem ser usadas para fortalecer conexões entre as regiões frontal e temporal, que apresentam anormalidades nos autistas. Atividades relacionadas à música envolvem imitação e sincr