Reprodução de letras ou coreografias vulgares não deve ser incentivada Joana com os pais, Fernando e Luciana, e os irmãos: em casa, Violetta pode, funk da Anitta não Foto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS As preferências musicais de Joana, sete anos, incluem as trilhas sonoras das telenovelas “Violetta”, “Carrossel” e “Chiquititas”. Na opinião da mãe, a professora Luciana Gomes Ratto, 42 anos, são canções adequadas à faixa etária da caçula, que gosta de assistir a vídeos dos ídolos no tablet. Mas às vezes o gosto da menina sofre interferências externas: no pátio da escola, na recreação ou em festas de aniversário, Joana absorve outros tipos de músicas, o que provoca certo alvoroço na volta para casa. Quando a filha se arrisca em trechos do funk da carioca Anitta, Luciana estremece, diz que chega a sentir comichão. – Para com isso. Você sabe que eu não gosto – alerta a mãe. Joana ri e interrompe a cantoria. Às vezes, entica: – Velha! Terapia com música reduz depress